Primeira desistência na Obamania. Next…
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http://dn.sapo.pt/2009/03/02/internacional/hugo_chavez_mandou_obama_para_o_diab.html
Hugo Chávez mandou Obama "para o diabo"
HUGO COELHO
Tensão. Caracas aumenta distância de Washington
"A lua-de-mel terminou ainda antes do casal de eternos zangados ter posto o traje de cerimónia." A comparação de um diplomata americano, citado pelo Herald Tribune, descreve a actual relação entre a Venezuela de Hugo Chávez e a América de Barack Obama.
Chávez, que há meses elogiava o novo inquilino da Casa Branca, comparou este fim-de- -semana Obama ao seu antecessor, George W. Bush, depois de Washington ter acusado Caracas de ser incapaz de combater o tráfico de droga.
"Vá para o diabo, senhor Obama", disse Chávez em dialecto venezuelano, durante uma entrevista à televisão. "Depois não digam que foi Chávez que atirou a primeira pedra."
"Não quero saber o que Obama e e a sua diplomacia têm a dizer. Quero vê-los, e ao seu cinismo, longe", acrescentou o líder venezuelano depois de dizer que o novo Governo dos EUA parece andar a mando de George W. Bush.
Os ataques de Chávez surgiram um dia depois de Washington ter publicado um relatório muito crítico da acção de Caracas contra os cartéis da droga. O Departamento de Estado americano denunciou que o volume da droga traficada quintuplicou (de 55 toneladas para 275 toneladas) em cinco anos, devido à "incompetência e corrupção das forças" venezuelanas e à recusa em cooperar.
Chávez suspendeu a cooperação com a agência antidroga americana, em 2005, depois de acusar os agentes de espionagem.
Há seis meses, os dois países mandaram chamar os embaixadores nas respectivas capitais.
Sexta-feira, Chávez já tinha dado sinais de que era impossível a aproximação com os EUA. O líder venezuelano disse que não "quer saber" se se vai cruzar com Obama durante a cimeira das Américas, no próximo mês, um encontro que promete ser um virar de página nas relações entre as nações do continente.
Entretanto, o Presidente, que há uma semana conquistou, por referendo, o direito a recandidatar-se ao cargo e continuar a sua revolução bolivariana, mandou ontem as forças militares tomarem as fábricas de produção de arroz.
O Presidente acusou as empresas privadas - "os burgueses" - de conspirarem para encarecer o produto no mercado, em desfavor do "povo".
Durante uma sessão extraordinária do Parlamento, Chávez ameaçou as empresas que paralisem a produção de expropriação.
"Não tenho problema em expropriá-las", lançou. "Mas não pensem que vá pagar-lhes com dinheiro que canta. Pago-lhes com letras."|
Hugo Chávez mandou Obama "para o diabo"
HUGO COELHO
Tensão. Caracas aumenta distância de Washington
"A lua-de-mel terminou ainda antes do casal de eternos zangados ter posto o traje de cerimónia." A comparação de um diplomata americano, citado pelo Herald Tribune, descreve a actual relação entre a Venezuela de Hugo Chávez e a América de Barack Obama.
Chávez, que há meses elogiava o novo inquilino da Casa Branca, comparou este fim-de- -semana Obama ao seu antecessor, George W. Bush, depois de Washington ter acusado Caracas de ser incapaz de combater o tráfico de droga.
"Vá para o diabo, senhor Obama", disse Chávez em dialecto venezuelano, durante uma entrevista à televisão. "Depois não digam que foi Chávez que atirou a primeira pedra."
"Não quero saber o que Obama e e a sua diplomacia têm a dizer. Quero vê-los, e ao seu cinismo, longe", acrescentou o líder venezuelano depois de dizer que o novo Governo dos EUA parece andar a mando de George W. Bush.
Os ataques de Chávez surgiram um dia depois de Washington ter publicado um relatório muito crítico da acção de Caracas contra os cartéis da droga. O Departamento de Estado americano denunciou que o volume da droga traficada quintuplicou (de 55 toneladas para 275 toneladas) em cinco anos, devido à "incompetência e corrupção das forças" venezuelanas e à recusa em cooperar.
Chávez suspendeu a cooperação com a agência antidroga americana, em 2005, depois de acusar os agentes de espionagem.
Há seis meses, os dois países mandaram chamar os embaixadores nas respectivas capitais.
Sexta-feira, Chávez já tinha dado sinais de que era impossível a aproximação com os EUA. O líder venezuelano disse que não "quer saber" se se vai cruzar com Obama durante a cimeira das Américas, no próximo mês, um encontro que promete ser um virar de página nas relações entre as nações do continente.
Entretanto, o Presidente, que há uma semana conquistou, por referendo, o direito a recandidatar-se ao cargo e continuar a sua revolução bolivariana, mandou ontem as forças militares tomarem as fábricas de produção de arroz.
O Presidente acusou as empresas privadas - "os burgueses" - de conspirarem para encarecer o produto no mercado, em desfavor do "povo".
Durante uma sessão extraordinária do Parlamento, Chávez ameaçou as empresas que paralisem a produção de expropriação.
"Não tenho problema em expropriá-las", lançou. "Mas não pensem que vá pagar-lhes com dinheiro que canta. Pago-lhes com letras."|
Ricardo Duarte- Mensagens : 141
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