Sem titulo ( porque me apetece)
2 participantes
Sem titulo ( porque me apetece)
Seja quem for que governe este país, será sempre mau. Todas e quaisquer medidas são um atentado ao trabalhador. Isto oiço no meu local de trabalho. Esta foi a discussão vespertina de hoje. E salta-me a tampa. Claro que salta. Porque não consigo calar-me quando oiço colegas meus, que criticam, se é que se pode chamar critica, enfim dizem mal de tudo e todos, num qualquer velho fado (cantiga) de escárnio e maldizer. Mas quando lhes dizemos porque não fazem alguma coisa, dizem de resposta pronta, que “ quem manda é que tem a responsabilidade”. Pois eu não acho. Acho que todos temos a nossa própria responsabilidade.
Todos temos direitos, mas também temos deveres. Esta é a parte em que todos os ódios diabólicos se voltam para mim.
Mas como gosto de “ pegar o touro pelos cornos”, não me importo. E o touro é o velho comodismo, o pequeno Calimero tuga, de tanga. É o portuguesinho, pequenino, coitadinho, pobrezinho, etc.
Depois vem o lamento, não podemos fazer nada, ninguém nos ouve, ninguém nos respeita, ninguém….
Mas quando alguém, os alerta para a inércia cómoda que se instalou neles, eles estalam, gritam esperneiam, chego a pensar que estão a recuperar algum verdadeiro espírito de luta, mas ficam na mesma, lá voltam ao “ não podemos fazer nada, eles são maus, tratam-nos mal, etc.”
Mas virar a mesa, dar dois “ gritos” ao director, dizer uma ou duas verdades, abanar o edíficio, isso não. E porquê? Por medo. Segundo dizem. E perguntamos, medo de quê? E eles respondem medo de perder o emprego. Como se neste local alguém o perdesse por falar. Se há sitio onde se pode falar, é aqui. Por isso devemos fazê-lo. Não deixo passar impune, de critica, toda e qualquer atitude de todo e qualquer dirigente, que atente contra a minha dignidade profissional. Sempre falei e sempre o farei. Aliás acho que deve fazer parte do nosso profissionalismo.
Para mim um contracto de trabalho, independente do tipo de vínculo que contenha, depois de lido e assinado por ambas as partes deve ser cumprido.
No meu, entre outras claúsulas, está o dever de lealdade. E para mim esta não é o subalternismo lambe botas, que muitos pensam. É o dever de estar atento, defender os principios subjacentes à nossa função. É criticar sempre que necessário, mas saber argumentar. Apresentar alternativas. Procurar e ajudar os outros a encontrar soluções para melhorar. E os colegas perguntam e bem, o que ganho com tudo isso? Económicamente, nada. Dores de cabeça, muitas. Ganho um pouco de crescimento pessoal, todos os dias. Mas mais do que aquilo que ganho, o importante é aquilo que não perco nem deixo que me tirem.
Todos temos direitos, mas também temos deveres. Esta é a parte em que todos os ódios diabólicos se voltam para mim.
Mas como gosto de “ pegar o touro pelos cornos”, não me importo. E o touro é o velho comodismo, o pequeno Calimero tuga, de tanga. É o portuguesinho, pequenino, coitadinho, pobrezinho, etc.
Depois vem o lamento, não podemos fazer nada, ninguém nos ouve, ninguém nos respeita, ninguém….
Mas quando alguém, os alerta para a inércia cómoda que se instalou neles, eles estalam, gritam esperneiam, chego a pensar que estão a recuperar algum verdadeiro espírito de luta, mas ficam na mesma, lá voltam ao “ não podemos fazer nada, eles são maus, tratam-nos mal, etc.”
Mas virar a mesa, dar dois “ gritos” ao director, dizer uma ou duas verdades, abanar o edíficio, isso não. E porquê? Por medo. Segundo dizem. E perguntamos, medo de quê? E eles respondem medo de perder o emprego. Como se neste local alguém o perdesse por falar. Se há sitio onde se pode falar, é aqui. Por isso devemos fazê-lo. Não deixo passar impune, de critica, toda e qualquer atitude de todo e qualquer dirigente, que atente contra a minha dignidade profissional. Sempre falei e sempre o farei. Aliás acho que deve fazer parte do nosso profissionalismo.
Para mim um contracto de trabalho, independente do tipo de vínculo que contenha, depois de lido e assinado por ambas as partes deve ser cumprido.
No meu, entre outras claúsulas, está o dever de lealdade. E para mim esta não é o subalternismo lambe botas, que muitos pensam. É o dever de estar atento, defender os principios subjacentes à nossa função. É criticar sempre que necessário, mas saber argumentar. Apresentar alternativas. Procurar e ajudar os outros a encontrar soluções para melhorar. E os colegas perguntam e bem, o que ganho com tudo isso? Económicamente, nada. Dores de cabeça, muitas. Ganho um pouco de crescimento pessoal, todos os dias. Mas mais do que aquilo que ganho, o importante é aquilo que não perco nem deixo que me tirem.
Re: Sem titulo ( porque me apetece)
Muito bem! Assino por baixo, no entanto, a honestidade traz alguns dissabores. As pessoas não lidam bem com a crítica nem com a diferença. E a queixa da vidinha é o desporto nacional.
“My fellow Americans, ask not what your country can do for you, ask what you can do for your country.
John F. Kennedy”
“My fellow Americans, ask not what your country can do for you, ask what you can do for your country.
John F. Kennedy”
Ricardo Duarte- Mensagens : 141
Data de inscrição : 05/09/2008
Idade : 50
Localização : Estoril
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|