"Educação sexual estatal? Não, obrigado"
"Educação sexual estatal? Não, obrigado"
"Educação sexual estatal? Não, obrigado
por Nuno Pombo no blog http://cachimbodemagritte.blogspot.com/2009/02/educacao-sexual-estatal-nao-obrigado.html
O projecto de lei sobre a educação sexual nas escolas, apresentado pelos Deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, define as finalidades da educação sexual, os seus conteúdos curriculares para os diferentes níveis de ensino e a sua respectiva carga horária das escolas de toda a rede pública e da rede privada e cooperativa com contrato de associação (exclui, portanto, as escolas privadas).
Significa, então, que apenas os pais com recursos económicos suficientes para matricular os filhos em escolas privadas têm o privilégio (que não é senão um direito fundamental) de determinar os conteúdos da educação sexual que transmitem aos filhos. Todos os outros pais, inclusivamente aqueles que matriculam os filhos nas escolas da rede pública contra a sua vontade mas porque a isso são condicionados por motivos de ordem económica, estarão confrontados com o facto de os filhos virem a ter uma educação sexual definida pelo Estado.
Basta estarmos só um bocadinho atentos para percebermos que existe um conflito de valores dificilmente conciliável entre diferentes pessoas e o entendimento que têm da vida sexual e familiar. Não é preciso uma imaginação fértil para antecipar que a educação sexual que se prepara para os alunos das escolas da rede pública vai chocar com a educação sexual que muitos pais privilegiam para os seus filhos.
Há algo de fundamentalmente perverso quando o Estado se sobrepõe à vontade dos pais por via do monopólio que detém no domínio da educação."
O Bold é meu.
por Nuno Pombo no blog http://cachimbodemagritte.blogspot.com/2009/02/educacao-sexual-estatal-nao-obrigado.html
O projecto de lei sobre a educação sexual nas escolas, apresentado pelos Deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, define as finalidades da educação sexual, os seus conteúdos curriculares para os diferentes níveis de ensino e a sua respectiva carga horária das escolas de toda a rede pública e da rede privada e cooperativa com contrato de associação (exclui, portanto, as escolas privadas).
Significa, então, que apenas os pais com recursos económicos suficientes para matricular os filhos em escolas privadas têm o privilégio (que não é senão um direito fundamental) de determinar os conteúdos da educação sexual que transmitem aos filhos. Todos os outros pais, inclusivamente aqueles que matriculam os filhos nas escolas da rede pública contra a sua vontade mas porque a isso são condicionados por motivos de ordem económica, estarão confrontados com o facto de os filhos virem a ter uma educação sexual definida pelo Estado.
Basta estarmos só um bocadinho atentos para percebermos que existe um conflito de valores dificilmente conciliável entre diferentes pessoas e o entendimento que têm da vida sexual e familiar. Não é preciso uma imaginação fértil para antecipar que a educação sexual que se prepara para os alunos das escolas da rede pública vai chocar com a educação sexual que muitos pais privilegiam para os seus filhos.
Há algo de fundamentalmente perverso quando o Estado se sobrepõe à vontade dos pais por via do monopólio que detém no domínio da educação."
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Ricardo Duarte- Mensagens : 141
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